Já faz algum tempo que quero escrever para contar que deixei de ser professora, pois sai da Etec. Não foi fácil. Fiz uma opção entre a razão e o coração. Sempre ouvi e vi pessoas dizendo que para ser professor era necessário ser licenciado, pois esses cursos tem uma carga maior voltada a didática. No entanto, enquanto aluna, conheci alguns professores muito ruins, uns com licenciatura, mestrado, doutorado, enfim, pessoas inteligentíssimas, sem dúvida; mas que não sabiam como dividir e multiplicar com outros o seu conhecimento.
Como já escrevi anteriormente, a docência me escolheu, depois é que fui fazer uma licenciatura em Comunicação Social pela órgão onde lecionava. Mas até fazer isso eu já era professora. Sempre sonhei em ter uma casa grande e adotar muitos, mas muitos filhos. Pedia a Deus pra ganhar na sena. E não é que ganhei mesmo: fui trabalhar na Etec. Então, Deus me deu uma casa grande e com muitos, muitos filhos. Sempre sonhei em ajudar os meus filhos da melhor forma possível, contribuir para que fossem cidadãos de bem a fim de construirmos juntos uma sociedade melhor. E nisso que acredito, e acredito até hoje.
Minha vida é roda gigante, o tempo rodou num instante e tive que escolher. Sai da sala de aula. Quem me conhece me chamou de louca pra cima, sou muito passional, tenho que amar o que faço, se não, não vejo razão de ser.
Ser professor hoje é querer salvar o mundo, ou pelo menos, uma parte dele. Hoje, dia das crianças e da minha amada Nossa Senhora Aparecida, assisti ao melhor filme da minha vida: “Como estrelas na terra.” E o motivo de escrever esse post é justamente esse filme.
Vi-me na postura daquele professor, quando ele entrou tocando flauta, eu entrei batendo panelas. Quando ele dançou e cantou, dublei Justin Bieber no laboratório na aula de Corel Draw. Quantas e quantas vezes contei histórias, enxerguei o aluno como um ser único dotado sentimentos, fui psicóloga, assistente social, pai e mãe. Mas, acima de tudo, sempre fui eu, perfeccionista, sonhadora, cheia de defeitos. E, acreditem, mesmo assim meus alunos gostavam de mim!
Estou com meu coração dilacerado depois de assistir a este filme. Buscando respostas que tenho medo de encontrar para a pergunta que não quer calar: por que sair da sala de aula? Por que abandonar uma profissão tão bonita pela qual fui escolhida?
Na sala de aula fazia-me grande, ou melhor, os alunos faziam-me grande. Eles davam brilho ao meu olhar, aquilo tudo realizava-me como profissional.
Revolta-me saber que o sistema em nosso país é tão ruim a ponto de fazer-me desistir de um grande sonho!!!
Aquariana, perfeccionista e sonhadora, nada impede-me de sonhar que um dia lecionarei na escola ideal, aquela que descrevi em um post antigo.
Aos meus amados e queridos alunos, resta-me agradecer por fazer-me grande e alimentar o brilho dos meus olhos durante 4 anos. Eu espero sinceramente que eu tenha feito algo de bom, que tenha contribuído de alguma forma para o sucesso de vocês.
A mim, resta cruzar o caminho da vida para responder: quando fazer-me grande novamente?
Ao sistema, resta a esperança de um dia melhorar, de um dia ter no poder de decisão alguém que ACREDITE que a mudança se faz por meio do amor à educação.
P.S.: Não sei se continuarei com o blog, visto que meu codinome já não é mais professor.
Como já escrevi anteriormente, a docência me escolheu, depois é que fui fazer uma licenciatura em Comunicação Social pela órgão onde lecionava. Mas até fazer isso eu já era professora. Sempre sonhei em ter uma casa grande e adotar muitos, mas muitos filhos. Pedia a Deus pra ganhar na sena. E não é que ganhei mesmo: fui trabalhar na Etec. Então, Deus me deu uma casa grande e com muitos, muitos filhos. Sempre sonhei em ajudar os meus filhos da melhor forma possível, contribuir para que fossem cidadãos de bem a fim de construirmos juntos uma sociedade melhor. E nisso que acredito, e acredito até hoje.
Minha vida é roda gigante, o tempo rodou num instante e tive que escolher. Sai da sala de aula. Quem me conhece me chamou de louca pra cima, sou muito passional, tenho que amar o que faço, se não, não vejo razão de ser.
Ser professor hoje é querer salvar o mundo, ou pelo menos, uma parte dele. Hoje, dia das crianças e da minha amada Nossa Senhora Aparecida, assisti ao melhor filme da minha vida: “Como estrelas na terra.” E o motivo de escrever esse post é justamente esse filme.
Vi-me na postura daquele professor, quando ele entrou tocando flauta, eu entrei batendo panelas. Quando ele dançou e cantou, dublei Justin Bieber no laboratório na aula de Corel Draw. Quantas e quantas vezes contei histórias, enxerguei o aluno como um ser único dotado sentimentos, fui psicóloga, assistente social, pai e mãe. Mas, acima de tudo, sempre fui eu, perfeccionista, sonhadora, cheia de defeitos. E, acreditem, mesmo assim meus alunos gostavam de mim!
Estou com meu coração dilacerado depois de assistir a este filme. Buscando respostas que tenho medo de encontrar para a pergunta que não quer calar: por que sair da sala de aula? Por que abandonar uma profissão tão bonita pela qual fui escolhida?
Na sala de aula fazia-me grande, ou melhor, os alunos faziam-me grande. Eles davam brilho ao meu olhar, aquilo tudo realizava-me como profissional.
Revolta-me saber que o sistema em nosso país é tão ruim a ponto de fazer-me desistir de um grande sonho!!!
Aquariana, perfeccionista e sonhadora, nada impede-me de sonhar que um dia lecionarei na escola ideal, aquela que descrevi em um post antigo.
Aos meus amados e queridos alunos, resta-me agradecer por fazer-me grande e alimentar o brilho dos meus olhos durante 4 anos. Eu espero sinceramente que eu tenha feito algo de bom, que tenha contribuído de alguma forma para o sucesso de vocês.
A mim, resta cruzar o caminho da vida para responder: quando fazer-me grande novamente?
Ao sistema, resta a esperança de um dia melhorar, de um dia ter no poder de decisão alguém que ACREDITE que a mudança se faz por meio do amor à educação.
P.S.: Não sei se continuarei com o blog, visto que meu codinome já não é mais professor.